Pizza!



Ultimamente, por ter trabalho a mais e horas a menos no dia (mas quando é que inventam o dia com 48 horas?!), ando bem longe da cozinha. O resultado é que só lá entro quando há desejos de alguma coisa que só eu faço lá em casa. Foi este o caso com esta Pizza. A minha mãe disse que lhe andava a apetecer pizza, mas não daquelas compradas em pizzarias por este país fora, queria uma pizza em condições.

As melhores pizzas que eu já comi na minha vida estão, por incrível que pareça, em Bragança, no Restaurante Gôndola. De massa bem fina e crocante, feitas em forno de lenha e com produtos frescos e de excelente qualidade no recheio, são mesmo como eu gosto. A minha luta pessoal tem sido conseguir reproduzi-las em casa, até porque nem sempre estou em Bragança quando dá o desejo de pizza. Estas ficaram bem parecidas! J

Para 4 a 6 pessoas:
Massa (receita daqui):
500 g farinha de trigo sem fermento, de preferência Tipo 65
300 ml a 350 ml água
50 ml azeite
½ c. sopa sal
½ c. sopa fermento de padeiro seco

Recheio:
1 ch. molho de tomate (usei este)
400 g queijo mozzarella ralado (ou 3 ou 4 bolas de queijo mozzarella)
Fiambre, bacon, cogumelos, chouriça, presunto, salmão fumado, mistura de queijos, ou o que mais se quiser pôr-lhes em cima!

Para a massa, deitar numa taça bem grande a farinha, o sal e o fermento. Misturar bem, abrir um buraco no meio e juntar a água e o azeite, mexendo sempre com uma colher de pau até formar uma massa homogénea mas bastante húmida. Tapar com um pano e deixar levedar durante 2 horas. No final deste tempo pode-se usar imediatamente, ou tapar bem a taça (se tiver tampa, melhor) e colocar no frigorífico. Depois de descansar no frigorífico, a massa fica mais fácil de trabalhar.

Para cada pizza individual, retirar um bocado de massa do tamanho de uma laranja pequena. Formar uma bola e deixar repousar 10 a 20 minutos, para que a massa seja mais fácil de esticar.

Ligar o forno a 250º. Forrar 2 ou 3 tabuleiros com papel vegetal (ajuda a retirar as pizzas).

Colocar uma bola de massa na bancada enfarinhada e espalmar com as mãos até formar um disco com cerca de 1 cm de espessura. A partir daqui, pode-se usar o rolo da massa, ou pegar na massa e ir rodando nas mãos, pegando pelas bordas e deixando que o seu próprio peso a estique. Quando estiver na espessura desejada (gosto delas bem finas, com a massa quase transparente) colocar no tabuleiro forrado. Repetir com as restantes porções de massa.

Em cada disco de massa esticada, colocar 2 ou 3 colheres de sopa de molho de tomate e espalhar bem. O molho de tomate deve formar uma camada fina sobre a massa. Espalhar queijo ralado ou fatias de mozzarella a gosto e colocar os restantes ingredientes a gosto.

Levar ao forno bem quente até estar dourada e a massa estar cozida, cerca de 10 minutos. Servir bem quente!

Notas:
- Esta massa de pizza é deliciosa e, como não precisa de ser amassada e pode ficar no frigorífico à espera da hora de se fazer, dá mesmo muito jeito. Fiz estas pizzas num dia e fiz o dobro da massa, embora fosse fazer pizza apenas para 3 pessoas. Assim tenho massa durante cerca de uma semana no frigorífico para fazer o que me apetecer, incluindo mais pizza!
- Gosto das pizzas bem finas, mas se se quiser fazer uma pizza com massa mais alta, é só tirar um bocado de massa maior, do tamanho de uma laranja grande ou de uma toranja para cada pizza, e esticar menos, cerca de 0,5 cm deve ser suficiente (ela cresce no forno!).
- A pizza que está na foto foi feita com um bocadinho de massa um pouco maior (é difícil acertar sempre na mouche!) e tem 4 queijos dum lado (mozzarella, cabra, brie e parmesão), e bacon, cogumelos e salame do outro. Lá em casa só eu é que gosto de pizza de 4 queijos!
- Já dei a dica lá em casa que a prenda de Natal que quero este ano é uma pedra para fazer pizza. Dizem que dá um efeito parecido ao dos fornos a lenha, deixando a massa crocante por baixo. Feitas assim, as pizzas ficam com a massa cozida, mas mais mole. Quando a tiver e experimentar, venho cá contar como foi!

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